sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Crescimento da economia é prenúncio de resultados melhores no 2º semestre, diz Mantega


São Paulo – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira 31, na capital paulista, que os números apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que apontam crescimento de 0,4% na economia brasileira são bons e, apesar de não serem extraordinários, mostram tendência de crescimento para o restante do ano.
“Esse número que estamos vendo hoje é um número que estamos olhando pelo retrovisor. Está ficando para trás esse resultado. De qualquer forma é bom, comparado ao primeiro trimestre. Não é excepcional, mas é o prenúncio de resultados melhores que virão no segundo semestre”.
Mantega disse ainda que os dados indicam que a economia está acelerando gradualmente e a expectativa é que o país continue nessa trajetória de aceleração no terceiro e quarto trimestres. “O terceiro e quarto trimestres serão ainda melhores que o segundo, que foi fortemente influenciado pela crise internacional que não melhorou e afetou o desempenho dos países emergentes”.

Uma triste euforia na Zona do Euro



Alguns comentaristas na mídia alemã já estão olhando com”discreta euforia” para uma possível “recuperação da Europa” a partir de 2013. A alegria é tanta que uma matéria do Financial Times Deutschland veio acompanhada pela figura de um "Capitão Europa", paródia do "Capitão América". Quais seriam os indicadores dessa alegria? O amargo remédio para a crise está triturando salários e massacrando populações vistas como “perdulárias”. O artigo é de Flávio Aguiar, direto de Berlim.

Berlim - Uma volta por matérias publicadas na mídia germânica (“Hope in the Euro-Zone: Crisis-Hit Countries May Have Turned the Corner”, Spiegel International, 29/08/2012 e “Schuldenkrise: Europa kommt Zurück”, Benjamin Dierks, Mark Schrörs, Mathis Ohanian, Financial Times Deutschland, 28/08/2012) dá conta de que alguns setores e comentaristas já estão olhando com”discreta euforia” para uma possível “recuperação da Europa” a partir de 2013.

Essa recuperação beneficiaria ainda mais o setor de exportação da Alemanha, impulsionando mais ainda essa “locomotiva” da economia européia (como São Paulo se via frente ao Brasil, antes da Segunda Guerra).

Quais são os indicadores que promovem essa relativa alegria? Basicamente dois.

1) Para alegria dos experts desse tipo de pensamento, o custo da mão de obra despencou nos países do sul da Europa, na Grécia, Espanha e Irlanda. O caso mais “promissor” é o da Grécia, cujo custo da mão de obra caiu em 15% desde 2010.

2) O déficit da balança comercial desses países também caiu verticalmente: 54% só na Grécia, entre 2008 e 2011. Na Espanha, a queda foi de 50% e em Portugal, 40%. O da Itália, apontam os eufóricos, foi zerado. No dizer de Folker Hellmeyer, do Bremer Landesbank, a maioria dos países da região já teria feito ou estaria fazendo a lição de casa.

Tudo isso é baseado num estudo feito pela Deutsche Industrie- und Handelskammertag (DIHK), uma Câmara-Guarda-Chuva que congrega mais de 80 Câmaras regionais do setor, a pedido do Financial Times Deutschland (FTD).

A alegria é tamanha que a matéria do FTD veio ilustrada por uma ilustração de um “Capitão Europa”, paródia do “Capitão América” dos quadrinhos norte-americanos.

Bom, há alguns senões nesse percurso para um futuro róseo. Alguns, o próprio estudo aponta. Em todos esses países, o crédito foi brutalmente contraído. Naquele período de 2008 a 2011 a economia grega encolheu em 27%.

Mas há um pouco mais. Devagar, o desemprego alemão deu arrancos para cima: 6,8%, enquanto o crescimento germânico vem passando de um andante allegro para um ralentando adagio.

As exportações européias vêm dependendo cada vez menos da Europa, onde as importações de produtos germânicos pelos demais países vem caindo, despencando, na verdade, nos países do agora chamado “sul” da Europa, o que ajuda a explicar a diminuição daqueles déficits das balanças comerciais. A maior queda foi em Portugal: 14,3%. 9,3% na Espanha, 9,2% na Grécia e 8,2% na Itália.

Em compensação, as vendas para os BRICS, países que não estão seguindo a receita “austero-autoritária” da hegemonia da U. E., vem ganhando cada vez mais corpo na economia alemã: aumentos de 10%, em média, 14,8% para a Rússia, 11,7% para o Brasil, 8,4% para a China, e ainda mais 20% para o Japão e 18% para os Estados Unidos.

Mas é claro que nada disso altera a “alegria” por se ver que o amargo remédio para a crise está triturando salários e massacrando populações vistas como “perdulárias”. Durma-se com uma euforia dessas. 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

China apresenta novos sinais de debilidade da economia

SÃO PAULO - O lucro das principais companhias industriais da China, com receita anual superior a 20 milhões de yuans (US$ 3,2 milhões), diminuiu 5,4% em julho, perante um ano antes, para 366,8 bilhões de yuans. A queda foi mais marcada do que aquela verificada em junho, de 1,7%, e ficou próxima daquela registrada em maio, de 5,3%, conforme pesquisa do Departamento Nacional de Estatísticas do país.
De janeiro a julho deste ano, o lucro dessas empresas encolheu 2,7%, no comparativo com mesmo período de 2011, ficando em 2,68 trilhões de yuans. Nesse intervalo, as empresas industriais controladas ou detidas pelo Estado chinês tiveram um recuo de 12,2% em seu lucro e as companhias privadas verificaram um ganho 15,5% menor.
A notícia veio na sequência da nota do HSBC, que reviu para baixo a projeção de crescimento econômico da China, de 8,4% para 8% em 2012 e de 8,8% para 8,5% em 2013.
Diante de sinais de debilidade da economia chinesa, apesar das medidas de estímulo, o premiê do país, Wen Jiabao, pediu esforços para estabilizar as fracas exportações. "O terceiro trimestre é um período crítico para a China alcançar a meta de crescimento das exportações do ano", afirmou no fim de semana.
Alguns analistas esperam que a China recobre seu fôlego no fim deste ano ou no começo do próximo, mas dizem que a recuperação vai ser gradual e fraca para guiar o crescimento global se os Estados Unidos e a Europa falharem em uma retomada de suas economias.

Fonte: http://www.valor.com.br/internacional/2804216/china-apresenta-novos-sinais-de-debilidade-da-economia

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

II Gincana Nacional de Economia

     A Gincana Nacional de Economia traz uma oportunidade impar para os Estudantes de Ciências Econômicas das diversas Instituições de Ensino Superior do Brasil. Tem como objetivo estimular a pratica e teoria através de uma competição que engloba os diversos problemas relacionados aos elementos de política econômica, macroeconomia e conhecimentos de economia em geral.

     O jogo simulador dessas questões propicia uma interação entre o conhecimento e a pratica dos Estudantes. É o momento de aprimorar e demonstrar o domínio adquirido pelas disciplinas de Ciências Econômicas, além de promover uma interação entre os Estudantes das diversas Regiões brasileiras.

     A Gincana Nacional de Economia é o momento certo para você demonstrar seus conhecimentos de forma competitiva e divertida. Não deixe essa oportunidade escapar, participe e adquira novas experiências que somarão para sua formação nessa Ciência que abrange diversos campos do saber.

     Venha representar seu Estado e sua Instituição de Ensino nessa Competição. Procure o Conselho Regional de Economia mais próximo de você, clique: Contato CORECONs e se informe como participar das etapas regionais.

     INSCRIÇÕES até o dia 31 de agosto de 2012. Para inscrever as 2 (duas) duplas de estudantes, o CORECON deverá preencher ficha de inscrição on-line no site: www.cofecon.org.br/gincana.

     Além da premiação regional e a viagem para Belo Horizonte/MG, palco da grande final, nos dias 12 e 14 de setembro do ano corrente, os integrantes das duplas vencedoras receberão os seguintes prêmios:
  • 1º Lugar: R$ 1.500,00 para cada estudante, no total de R$ 3.000,00;
  • 2º Lugar: R$ 1.000,00 para cada estudante, no total de R$ 2.000,00;
  • 3º Lugar: R$ 500,00 para cada estudante, no total de R$ 1.000,00. 
     Estamos confiantes que a gincana proporcionará um envolvimento maior dos estudantes com as atividades dos Conselhos Regionais de Economia.
Boa sorte para você! E boa Gincana para todos nós!
Coordenação
II Gincana Nacional de Economia

Organização do Evento:
Coordenação da Gincana Nacional de Economia – COFECON
Fone: (61) 3208-1802 ou 3208-1800
E-mail: gincana@cofecon.org.br
Realização:Conselho Federal de Economia - COFECON