terça-feira, 10 de setembro de 2013

As emoções empresariais de Roberto Carlos

Em 15 anos, o cantor construiu um império de negócios diversificados e associou sua marca a cruzeiros marítimos, condomínios residenciais e comerciais, panetones, touros, vacas e cartões de crédito. E isso é só o começo.

 

 

A primeira opção parece mesmo um sonho distante. Difícil imaginar o Rei por aí, na boleia de um caminhão, dirigindo pelas estradas, carregando e descarregando mercadorias. 
Já o segundo sonho – embora não literalmente – está mais próximo de se concretizar com o lançamento, logo após o Carnaval, de um megaempreendimento imobiliário na Vila Olímpia, uma das áreas mais nobres da São Paulo. 
 
Trata-se do primeiro projeto da incorporadora Emoções, que tem como sócios, além de Roberto Carlos, os empresários Ubirajara Guimarães, seu amigo há mais de 30 anos, Jorge “Dody” Sirena, manager e sócio do cantor em outros negócios, e o irmão de Dody, Jaime Sirena. 
 
A Emoções é dona de 50% no Edifício Horizonte, que,  assim como todos os negócios que envolvem o cantor, teve seu nome inspirado em um de seus grandes sucessos (para quem é fã do Rei, nesta parte é só cantarolar: “além do horizonte deve ter algum lugar bonito pra viver em paz”.) Os outros 50% pertencem às incorporadoras AAM e Toledo Ferrari.
investimento previsto é de R$ 200 milhões na obra de duas torres – uma comercial de 15 andares e outra residencial com 39 andares. O Valor Global de Vendas (VGV) do empreendimento é calculado pelos empresários em R$ 300 milhões, o que significa dizer um retorno de 50% sobre o valor investido, quando a média do mercado é de 15% a 20%, segundo especialistas do setor. 
 
O próximo passo da incorporadora Emoções (“quando eu estou aqui, eu vivo este momento lindo”) é a construção de  um condomínio residencial em Indaiatuba, no interior de São Paulo, e um conjunto imobiliário em Santa Catarina, que envolve a construção de um hotel, um condomínio residencial e uma marina – com capacidade para barcos de pequeno, médio e grande portes. 
 
Embora não adiantem maiores detalhes desses investimentos, os sócios já deixam escapar duas informações. A primeira: o nome de cada rua, tanto do condomínio de Indaiatuba, quanto em Santa Catarina, será o título de uma das canções de Roberto Carlos. A outra é o tamanho do investimento catarinense. “Estamos falando de algo em torno de R$ 150 milhões”, diz Ubirajara Guimarães.  
 
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Amigos de fé: Ubirajara Guimarães (em pé), parceiro há mais de 30 anos do cantor,
e Dody Sirena, empresário e radar de novas oportunidades de negócios   
 

A incursão de Roberto Carlos pelo ramo imobiliário é apenas a parte mais visível do artista no papel de empreendedor. Nos últimos 15 anos, o Rei construiu um império empresarial, com negócios nos setores financeiro, agrícola e de turismo, além do imobiliário, que devem movimentar cerca de R$ 350 milhões só em 2011. 
 
Esse valor não leva em conta o que o cantor ganha com shows, venda de CDs ou de direitos autorais, um dado guardado a sete chaves, mas que deve ultrapassar os R$ 100 milhões por ano, segundo estimativas do mercado. 
 
Há sete anos, por exemplo, ele lançou a Amizade Empreendimentos (você meu amigo de fé, meu irmão camarada), uma empresa especializada na organização, operação e cobrança de cruzeiros marítimos. 
 
O principal produto da empresa, que conta com 30 funcionários, é o Projeto Emoções Em Alto-Mar, como foram batizados os cruzeiros que o Rei realiza pelo menos uma vez por ano. No início, os cruzeiros aconteciam no navio Costa Vitória, com capacidade para 2,2 mil passageiros. 

(...)

Fonte?<http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/50337_AS+EMOCOES+EMPRESARIAIS+DE+ROBERTO+CARLOS>


 

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