Uma pesquisa feita nos EUA mostra que 32% das mulheres e 24% dos homens mentem ou escondem informações sobre dinheiro do parceiro, sendo duas vezes mais provável que a mulher tenha escondido alguma compra do marido do que o inverso.
A conclusão é de um estudo realizado pelo banco suíço UBS, respondido por 2.595 norte-americanos (casados ou que moram juntos) entre março e abril deste ano.
Outro dado da pesquisa é que, embora homens e mulheres dividam em pé de igualdade as decisões sobre a vida financeira, elas ainda ficam muito atrás quando o assunto são investimentos.
De acordo com o levantamento, em um casal, algumas decisões são tipicamente masculinas ou femininas, e outras, normalmente, são divididas.
Por um lado, homens têm mais responsabilidade quando se trata de investimentos, planejamento de longo prazo e seguros. As mulheres têm tendência a gerenciar despesas cotidianas e doações à caridade.
A responsabilidade por pagar contas normalmente fica a cargo de um dos dois, e as chances de que seja o homem ou a mulher são muito parecidas. Decisões sobre compra de imóveis, grandes compras e reservas para a faculdade dos filhos são feitas em conjunto.
Os casais afirmam, ainda, que têm visões diferentes sobre a vida financeira a dois. Enquanto as mulheres são mais conservadoras e poupam mais, os homens têm mais propensão a buscar investimentos arriscados e de maior retorno.
Casais LGBT: investidores agressivos, otimistas - e separados
Diferentemente dos heterossexuais, os casais LGBT (de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) têm grande tendência a administrar seu dinheiro separadamente. De acordo com a pesquisa do UBS, o principal motivo para as contas separadas é a discordância entre as duas partes sobre as decisões de investimento.
De modo geral, os casais LGBT também têm uma propensão maior a buscar investimentos arriscados e com alto retorno, além de serem mais otimistas e confiantes financeiramente, conforme a pesquisa..
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