segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Inflação acelera em janeiro, mas é menor que em 2011: 0,56%


 
 Aumento das passagens de ônibus foi o principal destaque negativo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo. Taxa em doze meses começa a ceder e recua para 6,22%, depois de fechar 2011 em cima do limite máximo da meta do governo (6,5%).

Brasília – A inflação oficial brasileira teve ligeira alta na passagem de dezembro para janeiro e fechou o primeiro mês de 2012 em 0,56%. Em relação ao mesmo mês do ano passado, porém, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi menor (tinha sido de 0,83% em 2011).

As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou o aumento do preço das passagens de ônibus como o principal destaque negativo (subiu mais) no IPCA.

O preço dos alimentos, que são o tipo de produto com mais impacto na inflação, variou (0,83%) menos do que em dezembro (1,23%), enquanto com os artigos não alimentícios aconteceu o contrário (0,47% e 0,28%, respectivamente).

Dentro deste grupo não alimentício, as passagens de ônibus deram a maior contribuição individual para a alta do IPCA. Sobretudo, segundo o IBGE, por causa de reajustes no Rio, em Belo Horizonte e no Recife.

A meta de inflação do país é de 4,5%, podendo, pelas regras autoimpostas pelo governo, chegar até 6,5%, como aconteceu em 2011. Para que a meta central, de 4,5%, seja atingida, o IPCA mensal deve, na média, se situar entre 0,35% e 0,40%.

A última previsão oficial feita pelo Banco Central (BC) aponta para uma variação entre 4,5% e 5% em 2012. Já o “mercado” está mais pessimista. Palpita que a inflação fechará entre 5% e 5,5%.

Nos últimos doze meses encerrados em janeiro, a taxa está em 6,22%.

Fonte www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=19593

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