Construção civil cria menos empregos em outubro, diz Sinduscon-SP
Por Chiara
Quintão | Valor
SÃO
PAULO - (Atualizada
às 11h40) O
nível de emprego do setor de construção civil teve queda de 1,09%
em outubro, ante setembro, para 3,489 milhões de vagas, segundo
levantamento realizado pelo Sindicato das Indústrias de Construção
do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação
Getulio Vargas (FGV), divulgado nesta segunda-feira.
De
acordo com a pesquisa, o saldo entre demissões e contratações de
trabalhadores com carteira assinada ficou negativo em 38,4 mil vagas
em outubro. A maior retração foi registrada na região Norte, de
2,42%, seguida pelo Centro-Oeste (2,26%), Nordeste (1,41%) e Sudeste
e Sul, com 0,69% cada um.
Na
comparação com outubro do ano passado, houve queda de 2,23% no
nível de emprego do setor no país. Mas de janeiro a outubro, foram
criadas 5,1 mil vagas em construção no Brasil, com expansão de
0,15%.
No
Estado de São Paulo, a redução foi de 0,19% no acumulado do ano e
de 0,84% no mês de outubro ante setembro. Na comparação com o mês
equivalente de 2013, o emprego da construção no Estado de São
Paulo caiu 2,43%.
Crescimento
do PIB
O
Sinduscon-SP também reduziu sua projeção de crescimento para o
Produto Interno Bruto (PIB) do setor de 1% para a faixa de zero a
0,5%. A entidade estima leve queda de 0,3% no emprego do setor, sendo
de 1,5% a redução esperada para o emprego no segmento imobiliário.
O
Sinduscon-SP projeta retração na produção de materiais de
construção acima de 5% e que não haverá crescimento no comércio
de materiais neste ano. Para 2015, a expectativa do Sinduscon-SP é
que haja estabilidade, e não expansão do setor.
Por
um lado, destaca a entidade, o governo deverá buscar a recuperação
da confiança dos investidores, com medidas para tentar conter a
inflação, e é esperada a contratação de 350 mil unidades do
programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.
Por
outro lado, há perspectiva de continuidade dos ajustes no mercado
imobiliário. O Sinduscon-SP trabalha também com a perspectiva de
menor crescimento do consumo das famílias e que o aumento mais
expressivo da contratação de novas obras ocorra a partir da segunda
metade do ano.
O
Sinduscon-SP projeta retração de 2% no emprego do setor em 2015,
queda de 1,5% na produção de insumos e redução nas vendas do
comércio de materiais.
(Chiara
Quintão | Valor)
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INDÚSTRIA
DA CONSTRUÇÃO DEVE FICAR ESTAGNADA EM 2015
24/11
- 13:27hs -
A indústria da construção brasileira não deve crescer em 2015, previu nesta segunda-feira (24) o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), citando fatores como a retração de empregos no setor e a desaceleração do consumo e do crédito.
"O mercado imobiliário deverá prosseguir em fase de ajuste, a renda e o consumo das famílias deverão crescer menos e as contratações de obras relacionadas a novos investimentos deverão ocorrer com mais intensidade somente a partir do segundo semestre", disse a entidade em nota.
Com isso, o resultado do setor no ano que vem deverá ser igual ou pior que o registrado em 2014, para o qual a expectativa do Sinduscon-SP é de crescimento na faixa de 0% a 0,5%, ante estimativa anterior de avanço de até 1%.
Segundo o sindicato, a queda na produção de materiais de construção no país este ano será superior a 5% e o comércio desses insumos não deve registrar crescimento. (Reuters)
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